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O satanismo mostra-se cada vez mais claramente (Parte V)

01 de Julho de 2025

Valdis Grinsteins

Valdis Grinsteins

O satanismo mostra-se cada vez mais claramente (Parte V)

Por causa da repressão ateia e comunista, os países da Europa Oriental mantiveram certa religiosidade como forma de oposição ao comunismo. Por esta razão, os satanistas dessa região são ao mesmo tempo mais radicais e mais ocultos. Embora evitem identificar-se abertamente com o comunismo, como na América Latina, continuam a ter certas simpatias ideológicas por ele. Até há pouco tempo, eles evitavam mostrar-se abertamente em público, mas isso está a mudar, conforme se viu na parada homossexual de Varsóvia, em 2025. Este evento contou com a participação de um grupo abertamente satanista chamado Ordem Global de Satã, mas também há grupos satanistas nos clubes de futebol, como os Vistula Devils, que aparecem abertamente nos estádios.

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Nos últimos anos, porém, os satanistas têm recorrido mais ao movimento neo-pagão para promover os seus ritos, com a desculpa do regresso a uma «idade de ouro» alegadamente reprimida pelo cristianismo. Como vários países do Leste Europeu foram os últimos a converter-se ao cristianismo, especialmente os Estados Bálticos, a propaganda maçónica no final do século XIX retratava os pagãos como amantes da paz e da cultura — uma mentira completa, pois viviam em guerra uns com os outros, frequentemente faziam abortos, praticavam o suicídio, etc. Mas tudo isso serviu como ataque ao cristianismo.

Os comunistas aproveitaram essa tendência e deram continuidade à propaganda que descrevia o paganismo como o paraíso na Terra. Com a queda da União Soviética, o nacionalismo parou de atacar o cristianismo, visto como um aliado durante algum tempo. Mais recentemente, porém, estão a ressurgir grupos nacionalistas pagãos que frequentemente resvalam para um satanismo mais ou menos aberto.

Um pouco atrás da moda ocidental, os satanistas do Leste estão também a usar a música rock como meio de manifestar a sua rebelião contra Deus. E nisso eles são muito abertos. Analisando o satanismo na Europa de Leste, Massimo Introvigne afirma: «Algum tempo depois, a Polónia acolheria uma série de bandas de Black Metal associadas ao satanismo (algumas delas inspiradas pelo nazismo). Uma delas foi The Temple of Hellfire; outra chamava-se

(Terra das Sepulturas), abandonando o satanismo em favor de uma ideologia pagã vitalista, porém mantendo forte posição anti-cristã. Entre as bandas polacas black metal mais extremistas, encontrava-se a Behemoth, cujo álbum premiado, The Satanist, incluía títulos como “Ora pro nobis, Lucifer” e “Messe noire”. O seu vocalista, “Nergal”, tinha o hábito de destruir Bíblias em palco, o que o tornou impopular nos meios católicos e ortodoxos, responsáveis pela interrupção de alguns dos seus concertos e pela sua expulsão da Rússia, por onde andou também em tournée, realizando frequentemente rituais cabalísticos e demoníacos.»

Mas o ponto em que os satanistas orientais mais se destacam é no seu culto à violência. Mesmo na Rússia, que sofreu com a invasão nazi da Segunda Guerra, surgem continuamente grupos que admiram a barbárie nazista. Muitos desses grupos admiram qualquer forma de brutalidade e por isso caem facilmente no satanismo.

Por outro lado, o ateísmo imposto pelas autoridades comunistas em vários países do Leste Europeu, deu também origem a novas gerações que já não praticam profundamente a sua fé, deixando-se influenciar por superstições, cuja ilogicidade e estupidez leva gradualmente ao satanismo aberto.

Veja também:
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV

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