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Haiti: exemplo do que um país não deve ser

07 de Maio de 2025

Valdis Grinsteins

Valdis Grinsteins

Haiti: exemplo do que um país não deve ser

Se há algum país no mundo que começou a sua existência com o «pé esquerdo», esse país é o Haiti. A antiga colónia francesa de Santo Domingo começou o seu caminho para a independência com um ritual de vudu na noite de 21 de Agosto de 1791, em meio a uma tempestade de trovões e relâmpagos. Os milhares de escravos presentes começaram então a assassinar os proprietários franceses brancos das terras onde trabalhavam.

Verdade seja dita, esse começo ruim deve-se à Revolução Francesa (1789) que teve a péssima ideia de inspirar os haitianos a copiar a destruição e os absurdos que estavam a ser cometidos na França. Nm país onde duas em cada três pessoas eram escravas, nascidas escravizadas na África e transportadas para o Haiti, sem noção do que é a organização de uma sociedade cristã, dizer às pessoas que podem, como cidadãos, decidir livremente o que fazer, foi a fórmula escolhida para levar o país à insanidade.

Contribua com qualquer valor para o site "Cristãos Atrevimentos" Quero Doar Daquela data até hoje, o Haiti nunca saiu do caos. Declarada a independência em 1804, deixou de ser uma república para se tornar um império, depois um reino, depois uma república novamente, depois um império pela segunda vez e uma república pela terceira vez, caindo em ditaduras e vácuos de poder contínuos, sem contar com a ocupação americana, ocorrida entre 1915 e 1934.

Hoje o Haiti está sob o controlo de grupos criminosos aterradores, que chegam a praticar canibalismo em público, filmando os seus inimigos a serem comidos e, às vezes, obrigando os presentes a comerem com eles.

Actualmente, o país não tem sequer um presidente e é teoricamente governado por um «Conselho de Transição Presidencial» que praticamente não tem poder e depende de 1.000 policiais enviados pelo Quénia para controlar mais ou menos o centro da capital, enquanto os criminosos controlam o resto da capital e do país.

Só nos últimos cinco meses, cerca de 5.000 pessoas foram assassinadas, mas este número é muito duvidoso e provavelmente será bem mais elevado. Cerca de 1.500 pessoas foram sequestradas, sendo esta «actividade» um dos poucos «negócios» lucrativos do país.

Esses gangues criminosos, que normalmente praticam o vudu, não têm qualquer respeito pela Igreja Católica, havendo notícias de religiosos sequestrados ou mortos, para nem mencionar igrejas saqueadas e destruídas. As escolas administradas pela Igreja estão anuladas, os hospitais estão fechados e os que ainda sobrevivem não têm condições para cumprir a sua missão. Os Médicos Sem Fronteiras tinham algumas clínicas móveis, mas tiveram que fechá-las devido à impossibilidade de garantir segurança mínima.

O pior é que não há perspectiva de resolver essa situação. O futuro do país é sombrio e ninguém quer arriscar o envio de tropas para repor a ordem. Várias organizações internacionais, como a Organização dos Estados Americanos (OEA) já tentaram isso mas só encontraram problemas.

O Haiti começou com um ritual de vudu e continua com rituais de vudu. É simplesmente um modelo de «Estado falido», o contrário do que deve ser um país.

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