As ideologias propagadas no Ocidente, sobretudo pelas revoluções que sacudiram a França, no século XIX, e depois a Rússia e o mundo, já no século XX, induziram milhões de pessoas a acreditar empenhadamente na incompatibilidade entre ciência e religião: a crença num Deus Criador, Eterno e Infinito, foi transferida para um universo material «eterno e infinito»... e nunca criado...
Chegada porém ao século XXI, a Humanidade inteira começa a descobrir, entre atónita, perplexa e deslumbrada, que nunca, em toda a História, houve tantas provas científicas da existência de um Criador. «A Providência parece ter pensado que a nossa época precisava de maiores evidências que outras anteriores e num breve espaço de tempo e em muito diversos campos da ciência multiplicam-se descobrimentos científicos que apontam incontestavelmente na mesma direcção: um Deus Criador existe.» Esta afirmação é de José Carlos González Hurtado, no seu recente livro intitulado Novas evidências científicas da existência de Deus.
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O discurso inteligente e muito bem concatenado do autor, apresenta-nos argumentos de peso, que se apoiam em profusa e sólida documentação; cita ainda os mais famosos cientistas, muitos deles galardoados com prémios Nobel, e outros que se converteram à Fé, quando foram interpelados pelos descobrimentos da ciência actual. Com efeito, é esta mesma ciência, através de muitas e eloquentes provas, que nos revela de forma contundente a existência de um Deus Criador. Tais evidências acumulam-se na Física, na Química, na Cosmologia, na Matemática (teoremas de incompletude de Gödel; negação dos infinitos reais por Hilbert, etc.), ou na Biologia, por exemplo, com as descobertas sobre o genoma humano e o nascimento da vida.
Hoje, a maioria dos cientistas acredita na existência de Deus, Arthur Campton, prémio Nobel da Física, confirma este facto: «São raros os cientistas que defendem hoje uma atitude ateia.»
Por sua vez, o Papa Bento XVI, no seu Testamento Espiritual, escrito em 29 de Agosto de 2006 e publicado depois da sua morte, declarava: «Acompanho há muito as transformações das ciências naturais e pude ver como as aparentes certezas contra a fé se foram desvanecendo, demonstrando não serem ciência, mas antes interpretações filosóficas que só parecem ser competência da ciência.»
Neste livro, que recomendamos vivamente, José Carlos Gonzáles-Hurtado revela numerosas provas da existência de Deus, abordando temas como o Big Bang, a segunda lei da termodinâmica ou os mais recentes descobrimentos sobre a Genética. No entanto, este não é um livro de religião. O autor apenas trata e explica os grandes descobrimentos científicos, sobretudo os mais recentes, convidando o leitor, num estilo leve e rigoroso, a reflectir sobre a questão mais transcendente com que nos podemos confrontar.
Deste modo, ajuda-nos a compreender melhor a verdade profunda desta afirmação de São Paulo: «De facto, desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, tais como o seu poder eterno e a sua divindade, podem ser contempladas, através da inteligência, nas obras que Ele realizou.» Rom 1-20.