Ajude o site Cristãos Atrevimentos com qualquer valor

Quero Doar

Síria: cristãos perseguidos e massacrados pelo governo jihadista

14 de Março de 2025

Redacção

Redacção

Síria: cristãos perseguidos e massacrados pelo governo jihadista

Com o foco das atenções voltado para a insolúvel guerra de Israel e para a confusão provocada por Trump na política internacional, os meios de «comunicação» social pouco ou nada têm comunicado sobre a dramática situação que se está a viver na Síria, onde o presidente e o governo de transição têm exercido uma política de perseguição e terror contra os cristãos.

Depois de ter começado a tentar passar uma boa imagem ao Ocidente, fazendo crer que era sua intenção neutralizar o que restou das forças do ditador Bashar al-Assad e do seu regime, o presidente Al-Sharaa mostrou a face daquilo que sempre foi: um terrorista muçulmano devotado ao serviço do chamado «Estado Islâmico (EI)» e à sua política de terror.

Contribua com qualquer valor para o site "Cristãos Atrevimentos" Quero Doar Al-Sharaa foi cínico quando aludiu publicamente aos seus «erros de juventude» em entrevistas dadas aos principais canais de televisão do mundo. Referia-se ao seu percurso na Al-Qaeda e à sua colaboração com o EI. Até deixou de usar o pseudónimo jihadista «Al-Jolani» e o camuflado de guerrilheiro, passando a vestir um bom fato ocidental e a declarar que a perseguição por motivos religiosos e políticos ficava proibida na Síria. «Cristãos, alauitas e drusos nada têm a temer porque são, tal como os muçulmanos, partes iguais da nova Síria...», refere um artigo de Léo Kersauzie publicado na «Médias-Presse-Info (MPI)» do passado dia 11 de Março. Mas como já é sabido, os factos contradizem brutalmente essas palavras.

 

Forças governamentais jihadistas perseguem e massacram cristãos

No dia 7 de Março, várias unidades armadas do governo entraram na cidade de Homs e no porto de Latakia, matando a sangue frio e filmando execuções e assassinatos pavorosos para divulgar nas redes sociais, exactamente como fazia o EI. Fontes da região falam de milhares de mortos e raptos de civis, provavelmente para negociar no próspero «mercado» da escravatura islâmica. As vítimas são maioritariamente cristãos e o objectivo consiste em «matar todas as minorias religiosas da região», diz o jornalista da MPI.

Em Damasco, os mais visados são os cristãos. «As ameaças e as invasões das nossas casas são quotidianas», disse um cristão ortodoxo sírio, citado pela MPI. «Fazem-nos compreender que, dentro de alguns meses, não haverá outra religião na Síria. Dizem-nos que, se não sairmos, seremos mortos. Até espancam crianças pequenas e mulheres. Conhecem os nossos nomes, sabem onde moramos e para onde vamos. Estamos na lista deles e eles têm ordens claras», relatou aquela testemunha. «A Síria não é lugar para cristãos», disseram-lhe os terroristas do governo.

A perseguição e as execuções ocorrem diariamente: «Profanam tudo o que é cristão. Recentemente, destruíram todos os túmulos do maior cemitério cristão de Damasco. A cruz é um desafio para eles.» A maior parte dos assaltos às casas e dos massacres, é executada pela polícia, cujas esquadras são agora locais de tortura.

Tudo isto se passa perante a indiferença do Ocidente e do mundo em geral. Ninguém se preocupa em enviar auxílio humanitário ou militar para proteger os cristãos da Síria. O medo «de qualquer acção que possa inflamar as tensões», conforme se lê em recente comunicado emitido pelo Ministério grego dos Negócios Estrangeiros, é o sentimento dominante e fala mais alto do que a desgraça dos pobres cristãos entregues à crueldade do terrorismo islâmico.

 

Fonte: Médias-Presse-Info

Donativos