Recentemente circulou na Espanha, pelas redes sociais, um cartaz que mostra um homem encapuzado com um punhal diante da fachada de uma catedral espanhola. A mensagem veiculada pelo cartaz estava escrita em inglês e incentivava os apoiantes do Estado Islâmico a manifestarem a sua «raiva pelo que está a acontecer aos muçulmanos», refere o site MPI em artigo assinado por Joaquim de Albuquerque.

Tal raiva deve incutir «medo nos corações dos infiéis» com ataques às catedrais por serem estas um dos símbolos do Cristianismo mais odiados pelos muçulmanos. A Espanha, como é sabido, está povoada de belíssimas catedrais românicas, góticas ou barrocas o que torna praticamente impossível prever em que localidade ocorrerá um eventual ataque. Não obstante, as autoridades reforçaram a vigilância nas cidades com elevado número de turistas e importância religiosa, como Madrid, Barcelona, Santiago de Compostela, Sevilha e Córdova.

Contribua com qualquer valor para o site "Cristãos Atrevimentos" Quero Doar «Fontes da luta antiterrorista – refere Joaquim de Alburquerque – consideram que esta ameaça deve ser levada a sério, tendo em conta o contexto actual de atentados noutros países europeus e o historial de campanhas contra alvos cristãos no Ocidente.»

Cumpre destacar que uma ameaça feita pelo Islão na Espanha vale também para Portugal, onde os muçulmanos têm entrado sem qualquer controle e onde já estão solidamente estabelecidos em várias cidades.

Incessante perseguição aos cristãos

O chamado «Estado Islâmico» surgiu em 2014, marcando desde logo a sua acção com ataques de crueldade diabólica sobre as populações cristãs da Síria e do Iraque. Actualmente está menos perigoso nesses países mas foi entretanto surgindo noutros, até mesmo em África, como é o caso da nossa antiga Província Ultramarina de Moçambique onde as missões católicas têm sido martirizadas.

Ameaça levada a sério

O Ministério espanhol do Interior tem levado a sério esta ameaça, pois o seu objectivo é manifestamente o de espalhar terror por toda a Europa. As polícias de diversos países têm protocolos mútuos de cooperação para controlar células adormecidas ou lobos solitários que possam responder aos apelos terroristas. Com a aproximação da Páscoa, «a presença da polícia em eventos religiosos será particularmente reforçada, havendo maior vigilância em torno das celebrações litúrgicas mais concorridas», destaca Joaquim de Albuquerque.

«As autoridades pedem ao público que se mantenha calmo mas atento a qualquer comportamento suspeito, num contexto em que as ameaças, embora recorrentes, nem sempre resultam em ataques imediatos. No entanto, as forças de segurança consideram que qualquer mensagem deste género deve ser analisada com a máxima seriedade, a fim de evitar possíveis tragédias», conclui o autor do artigo.

Fonte: MEDIA-PRESSE-INFO