214 pessoas foram libertadas das prisões cubanas desde meados de Janeiro, após intervenção da Santa Sé. No entanto, há poucos oposicionistas entre eles, dizem organizações de direitos humanos.
A Rádio Martí, órgão independente que citou as autoridades cubanas na quinta-feira (27-2-2025), observou que a promessa de libertar 553 prisioneiros está longe de ter sido cumprida e que entre os detidos libertados predominam pessoas que cumprem penas por crimes comuns.
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A emissora informou que somente na quinta-feira as autoridades cubanas permitiram que quatro oposicionistas presos durante as manifestações de 11 de Julho de 2021 saíssem da prisão. Os participantes dessas manifestações protestavam contra a deterioração das condições de vida na ilha.
O grupo de direitos humanos Justicia 11J disse que a sua libertação era “condicional”, uma vez que devem cumprir as regras impostas pelo regime, incluindo a proibição de contactar a comunicação social e de usar as redes sociais. Entre os libertados na quinta-feira estavam oposicionistas condenados a penas de 10 a 15 anos de prisão.
Em meados de Janeiro, o regime de Havana libertou o primeiro dos 553 prisioneiros por quem o Vaticano intercedeu. O acordo das autoridades cubanas para libertar gradualmente os prisioneiros vem na sequência da remoção de Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo pelo anterior presidente dos EUA, Joe Biden.
De acordo com o grupo de direitos humanos Prisoners Defenders, o número de opositores políticos do regime de Havana presos diminuiu apenas ligeiramente nas últimas semanas. As autoridades da associação confirmaram novas prisões de oposicionistas e estimaram o número total de presos em 1150.
Publicado em: PCh24.pl